2 de janeiro de 2024

 da saga do “branco” e do “preto” estava no treino a sentir-me zangada por um colega ter saído da nossa equipa e escolhido outra. percebi-me sensível. respirei, abracei-me mentalmente e repeti-me é só uma escolha o mundo não é tão negro quanto o estás a ver. foquei-me no treino e em fazer devagar, bem e com consistência. e aceitei que hoje estou sensível e preciso de me proteger. sem deixar que esse pormenor torne o treino em algo pesado, negro e em algo mais do que é. uma escolha. uma mudança provavelmente até insignificante e sem grande motivo para ele (ou não, não importa). mas não pessoalizar e não tornar tudo sobre mim ajuda-me a levar a vida e a olhar para ela de forma mais leve e amorosa. 

ontem quando cheguei depois de um dia fora e o meu pai foi agressivo verbalmente comigo. dei-lhe espaço. e não respondi ou acrescentei nada até mais tarde. não estava ali por ele. e o que ele estava a dizer tampouco é sobre mim ou sobre as minhas escolhas. 

com isto reconheço as minhas imperfeições e que nem sempre vou conseguir. a repetição e a consistência criam o hábito e aos poucos este vai ser o meu normal. e nada me deixa mais tranquila e em paz que isto. 

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Dizei de vossa justiça (: