2021 foi o ano de me resgatar, de me amar, de me redescobrir. de olhar para mim, para aquilo que sou, para as minhas escolhas e estar, verdadeiramente estar e sentir. foi desafiante. foi realmente difícil confiar em mim. perceber a insegurança e todos aqueles teus defeitos e vulnerabilidades e olhar para mim com compaixão e amor. mas depois aos poucos tornou-se uma questão de hábito começar a agir e a mudar pequenas coisas que parece que não fazem diferença mas mudam tudo. intuir. confiar no meu corpo. confiar na minha capacidade de decidir. amar-me. foi um ano em que caminhei para aprender a tornar-me na melhor versão de mim própria. e que foi tão duro quanto verdadeiro. sinto que estou a tornar-me quem sou. sinto que estou a chegar a mim. que estou em mim. sinto que andava dispersa e que andava demasiado ao sabor dos outros: de cuidar dos outros, de viver a sua vida, de sentir a sua energia. e que decidir para mim e viver a minha vida era complicado porque desconfiava e era insegura o suficiente para duvidar de mim para cuidar de mim, para amar-me e para tomar decisões. ao mesmo tempo que percebo isto compreendo as implicações que pode ter viver em integridade e é com muito amor, compaixão e assertividade que aos poucos vou tomando decisões que expressam o amor e o cuidado que tenho por mim. pelo caminho implicou aceitar que estou comigo, que sou a minha casa. implicou aceitar que se quero concretizar os meus sonhos as coisas não vão cair dos céus tenho que começar a agir como de facto quero isso e não ficar no sofá a querer. 2021 foi duro e exigente e foi um ano em que exigi de mim para poder crescer. mas preparou-me para a vida. deu-me estrutura. fez de mim uma melhor casa para viver todos os dias.
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Dizei de vossa justiça (: