ainda me custa dizer que não. ainda penso no que perco. mas percebo que esse é o caminho por mim. o caminho mais usual para mim era adaptar-me moldar-me, aguentar. ontem pensei que tinhas dito não e fiquei aliviada. andei a escrever poesia sobre partidas mas permaneci um pouco mais no sim, fosse dar-se o caso de haver mais para lá que me fizesse sentir e perceber que o meu corpo e a minha intuição estavam errados. importante aqui não é certo ou errado. é a leveza que sinto. a paz e a serenidade que me habitam. vale a pena crescer para aprender a dizer que não. para aprender a partir de onde não estamos inteiras. para confiar que a vida nos leva aonde nos esperam, a quem nos espera. e que eu e o meu corpo vamos saber reconhecer. eu sei. o que for será bom, é tudo. será sempre o que flor.